O aumento significativo do endividamento simultâneo entre os Funcionários e Agentes do Estado nas instituições bancárias e de microfinanças tem alcançado níveis alarmantes, gerando preocupações tanto nas autoridades locais quanto na sociedade em geral.
Embora muitos desses profissionais recebam salários superiores a 30 mil Meticais, eles acabam levando para casa valores bem abaixo de três mil Meticais, devido aos descontos mensais aplicados pelas instituições financeiras referentes aos créditos contraídos. Isso dificulta o controle das finanças pessoais e compromete a qualidade de vida desses trabalhadores e suas famílias. Para tentar cobrir o grande déficit, alguns recorrem a atividades paralelas, como serviços de moto-táxi, taxi por aplicativo e até trabalhos em construção civil, com casos mais extremos no meio rural, onde se aventuram no garimpo ou na agricultura.
De acordo com relatos de administradores distritais de várias regiões do país, essas atividades adicionais afetam negativamente a qualidade do serviço prestado à população, gerando absenteísmo, problemas conjugais, quadros de depressão e, em casos mais graves, até suicídios.
HURGENTE: Dívidas afligem servidores públicos.

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